22/03/2016

Artigo: O possível desenrolar da crise política brasileira torna a intervenção militar inevitável


O atual cenário da crise política brasileira resumidamente é a seguinte, o governo ataca em duas frentes no STF, com um recurso no plenário do Supremo e um pedido de hábeas corpus contra a suspensão expedida pelo Ministro Gilmar Mendes, que suspende o direito de Lula de exercer o cargo de Ministro da Casa Civil, mais que isso, o governo tem planos para entrar com um pedido de impeachment contra o Ministro do STF.

Lula e o governo passam por cima da justiça e mesmo proibido de assumir o ministério, ele exerce o cargo mesmo assim, viajando de São Paulo a Brasília em jatinho fretado sabe-se lá por quem e fazendo as articulações para tentar impedir o impeachment da Dilma.

O processo de impeachment corre na câmara e tem o difícil dever de conseguir 343 votos de deputados para que o processo passe para o congresso.

Diante de tais situações, qualquer movimento contrário ao interesse do povo pode provocar uma grande insatisfação nesse, não fazemos ideia de como o povo poderia reagir diante de tal situação, na pior das hipóteses, o povo pode querer fazer a justiça com as próprias mãos.

E em uma fatídica situação de guerra civil, de que lado os militares ficarão, do lado da Nação ou do lado do Estado?

Se acaso o STF for favorável ao governo, mesmo diante de tantas provas do interesse do governo de interferir na Justiça, na Polícia Federal e na Lava Jato, mostrará que ao contrário do que pensa o Ministro da Defesa Aldo Rebelo, o Brasil não tem hoje instituições fortes o suficientes para lidar com a crise.

E a outra situação é a queda do governo, com ameaças já feitas anteriormente por Evo Morales e Nicolas Maduro de uma possível invasão do Brasil para defesa dos bandidos do governo, mas duvidamos que teriam peito para enfrentar as forças armadas brasileira.

Mas uma situação muito próxima da realidade é o financiamento militar por parte desses países com a ajuda de China e Rússia de grupos criminosos como MST.

O clamor internacional que vai começar a ser feito por Dilma tem o único objetivo de encontrar motivos para justificar futuros atos de seus aliados com a justificativa de que estão tentando evitar uma tentativa de golpe.

Nessa situação está claro que uma intervenção militar é inevitável.

Por Saulo Santana.
Blog O Dia após o de hoje

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